Homem é decapitado e enterrado no terreno de uma casa em Antonina
Foi identificado como Edileno Cardoso Oliveira Cordeiro, de 28 anos, o homem que foi assassinado no bairro Batel, em Antonina, na noite de quarta-feira, 28. O corpo foi encontrado decapitado no terreno de uma casa localizada na Rua Erasmo Ribeiro da Fonseca. Durante as diligências, policiais militares prenderam três suspeitos e houve a apreensão de quase 1 kg de maconha. Investigações preliminares indicam que o rapaz foi vítima do tribunal do crime.
De acordo com as informações repassadas pela PM, por volta das 20h50, a corporação recebeu uma denúncia anônima de que em uma residência no bairro Batel, havia acontecido um “julgamento” “e que neste local encontrava-se o corpo de um homem. Imediatamente os militares foram até o endereço denunciado, onde encontraram o corpo de Edileno, o qual estava em uma cova rasa, nos fundos do imóvel, enrolado em um cobertor.
Enquanto realizavam isolamento no local, os militares receberam informações do paradeiro do proprietário do imóvel e, com apoio de outros policiais militares, obtiveram êxito em localizá-lo . O suspeito, de 18 anos, confessou sua participação no crime.
A partir da entrada de novas informações, foram acionadas equipes da Polícia Militar de Paranaguá e Morretes, as quais deram apoio para localizar outros envolvidos no homicídio, os quais estariam homiziados em outro endereço. Ao chegarem no local, os policiais se depararam com um rapaz de 22 anos, que tentou fugir, mas foi alcançado. Com ele foi encontrado 40 gramas de maconha, além de também ter confessado sua participação no homicídio.
Em outra residência, a qual tinham informação de estarem outros possíveis autores do crime, os policiais militares conseguiram abordar um rapaz de 19 anos, que, assim como seus comparsas, confessou sua participação no assassinato. No imóvel, os militares encontraram uma grande quantidade de maconha, totalizando 650 gramas da droga.
Todos os envolvidos e as drogas apreendidas foram encaminhadas para a 7ª Delegacia Regional de Polícia (DRP) de Antonina. Nas diligências, ainda foram apreendidos celulares que serão periciados, a fim de subsidiar investigações futuras para elucidação do caso.
O local onde ocorreu o crime foi isolado para as análises da Polícia Científica e, em seguida, o corpo recolhido pelo Instituto Médico Legal de Paranaguá para exames complementares. Dentro da residência os peritos encontraram quatro armas brancas e visualizaram que as paredes do imóvel estavam sujas de sangue e, também, que alguém teria tentado limpar a cena do crime.
Informações extraoficiais dão conta que a vítima teria sido “julgada” por integrante do tribunal do crime e condenada à morte, por suspeita de envolvimento em um estupro.