Magistério Municipal: “Se categoria for às ruas, estaremos juntos de novo”


Por Redação JB Litoral Publicado 20/05/2015 às 10h00 Atualizado 14/02/2024 às 07h46

Diante da ausência de perspectiva para pagamento do saldo da reposição do piso do magistério e da iminência de nova greve dos professores municipais, o vereador Adalberto Araújo (PSB) antecipou que sempre estará ao lado da categoria. “Tenho apoiado desde sempre as decisões dos professores e se a assembleia decidir pela paralisação, estaremos juntos de novo”, disse, recordando sua participação em todos os movimentos e ações do magistério local. “Meu compromisso é com a Educação e com o ensino público de qualidade, e isso jamais irá existir sem remuneração digna do professor”, justificou.

A declaração foi feita à Rádio Terra Nativa nesta terça-feira, minutos após a reunião na sede da prefeitura entre representantes do Poder Executivo e dos professores. A classe reivindica o pagamento de 6,6% e a Administração Municipal afirma poder pagar apenas 1,84%, para não comprometer o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal. Mas para o parlamentar, a prefeitura precisa fazer a lição de casa, reduzindo despesas para que a lei federal que estabelece o piso nacional, seja cumprida.

“É preciso cortar na própria carne, principalmente reduzindo o número de cargos comissionados, de superintendências”, completou. Adalberto informou ainda que irá formular consulta ao Tribunal de Contas do Paraná, sobre a legalidade do gestor efetuar o pagamento do piso mesmo se ultrapassar o limite prudencial da lei de responsabilidade fiscal.

“Há precedentes de outros tribunais nesse sentido, e objetivo é deixar claro para o prefeito e seus secretários que a lei do piso deve ser cumprida”, finalizou.