Pesca ilegal e desmatamento são os principais crimes combatidos pela Força Verde no Litoral
Durante o Verão Maior Paraná, o Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde (BPAmb-FV) da Polícia Militar do Paraná já atendeu 321 ocorrências, com ações preventivas e repressivas contra crimes ambientais no litoral paranaense. Os dados são referentes ao período de 17 de dezembro de 2022 a 7 de janeiro de 2023.
Conforme as informações do site da PMPR, neste período, os policiais ambientais registraram 13 casos de pesca ilegal; 26 crimes contra a flora; 61 crimes de poluição e; 21 crimes contra a fauna. Além disso, foram apreendidos 107 animais mantidos em cativeiro e 1,6 mil kg de carvão ilegal.
A atuação se dá nos sete municípios do Litoral: Paranaguá, Guaratuba, Matinhos, Pontal do Paraná, Guaraqueçaba, Antonina e Morretes.
De acordo com o balanço divulgado, na água, foram apreendidos 645 metros de rede e 13 unidades de gerival, um aparelho adaptado de uma tarrafa para camarão, que opera como rede de arrasto pela impulsão da força da maré.
A atuação do BPAmb-FV aconteceu tanto na terra quanto na água, com abordagens, fiscalizações e orientações para que as pessoas não infrinjam as leis ambientais. O patrulhamento acontece a pé, com veículos e, também, com embarcações, atingindo até mesmo as regiões mais isoladas do litoral paranaense.
“A gente atua tanto no defeso das espécies quanto na área de desmate da mata atlântica, também na extração ilegal do palmito Juçara e na caça ilegal dos animais. Nossa maior incidência acaba sendo na pesca e no desmate ilegal, por isso, temos operações durante o dia e a noite para que consigamos evitar e coibir esses tipos de crimes”, frisou o policial ambiental, subtenente Rodrigo Figueiredo Cainelli.
Ao longo deste período, os policiais ambientais também realizaram diversas ações de abordagem a veículos. Foram 657 fiscalizações em automóveis, moto-frete, moto-passeio, trailers, vans e embarcações de pesca e passeio. Também foram abordadas 3.150 pessoas.
“Além de coibir o crime de forma em geral, também fiscalizamos e, até mesmo, apreendemos esses veículos utilizados para o transporte desses produtos, responsabilizando o autor do delito de forma a impedir que ele continue causando danos ambientais em todo o Litoral”, completou o subtenente.