Pico de Matinhos segue sem solução após passagem do ciclone bomba em abril


Por Marinna Prota Publicado 22/10/2021 às 09h47 Atualizado 16/02/2024 às 16h50

Desde o dia 14 de abril, parte da estrutura do mirante, que fica no pico de Matinhos, na praia central, foi danificada pela passagem de um ciclone bomba. Com telhas e parte do forro quebrados, o imóvel, que permanece fechado há mais de cinco meses continua com as avarias. Moradores pedem providências. Ao JB Litoral, em maio, a prefeitura afirmou que estaria resolvendo o problema em breve, mas é possível ver nas imagens tiradas nesta semana a realidade continua a mesma.

“Continua sem forro, as telhas continuam aqui dentro, a casinha continua descoberta. Ou seja, nada foi feito”, declarou um dos moradores da região. O problema persiste há mais de cinco meses e a espera é pela recolocação das telhas, arrancadas com a força do vento e que, conforme é possível ver em um vídeo enviado ao JB Litoral, já estão disponíveis para serem colocadas. Em nota, a prefeitura se manifestou sobre a situação do Pico de Matinhos e informou que o prazo para realizar a reconstrução das partes afetadas acaba no fim do ano.

“A Prefeitura de Matinhos, por meio da Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico, se manifesta sobre a atual situação do Mirante do Pico. A administração municipal informa que será feito um trabalho emergencial para a recuperação do espaço do mirante ainda este ano, com a conclusão prevista para antes da temporada 2021/2022”, declarou em nota.

Um novo investimento na região, com a revitalização de chuveiros, portais de acesso das duas entradas e outras partes do mirante deve ocorrer segundo a administração pública. “A Secretaria de Turismo ainda lembra que já existe um projeto turístico – previamente aprovado e que aguarda trâmites internos, como projeto executivo e outras questões – que prevê a revitalização de todo o espaço referente ao Pico de Matinhos. Os recursos para todo o serviço de revitalização já foram liberados, advindos de emenda parlamentar”, encerra o texto da nota.