Revisão bienal do Plano de Zoneamento Portuário permite melhor utilização da área


Por Redação JB Litoral Publicado 02/06/2021 às 17h34 Atualizado 16/02/2024 às 04h12

Por Marinna Protasiewytch com informações da Portos do Paraná

Delimitar áreas e estudar os impactos de cada tipo de operação são alguns dos instrumentos utilizados para garantir a otimização do desempenho portuário em Paranaguá. Desta forma, a atualização bienal do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento dos portos de Paranaguá e Antonina (PDZ) tem sido uma importante ferramenta para as empresas que operam o setor na cidade.

É a partir do PDZ que a autoridade portuária dá destino a suas áreas, explica o gerente de Arrendamentos da Portos do Paraná, Rossano Reolon. “Juntamente com os demais instrumentos de planejamento, de maneira interligada, pensamos o porto organizado por áreas: um lado com operação de líquidos, outro com granéis, outro veículos e carga geral. Essa segregação permite planejar o porto a longo prazo”, diz.

A Portos do Paraná deu início à atualização deste plano no mês de junho, com um trabalho realizado na poligonal terrestre, que indica o limite geográfico da área do porto organizado, ou seja, no espaço onde a autoridade portuária detém o poder de administração e onde ficam as instalações portuárias e a infraestrutura de proteção e acesso ao porto.

O documento que será reelaborado considera o ambiente social, econômico e ambiental em que o porto está inserido. “O PDZ permite estabelecer estratégias e metas para o desenvolvimento racional da atividade portuária. Não só pensando na eficiência das operações, mas na integração com os demais modais e os impactos para a cidade e seus moradores”, explica o diretor-presidente da empresa pública, Luiz Fernando Garcia.

O último PDZ feito em Paranaguá foi em 2012, com atualizações em 2014, 2016 e 2017. Em 2021, a atualização é feita com o apoio da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), órgão do Governo Federal que também é responsável pelo Plano Mestre dos portos paranaenses.