Suspeitos de envolvimento em desaparecimento de servidor público, em Pontal do Paraná, são presos em Curitiba


Por Flávia Barros Publicado 23/08/2023 às 20h00 Atualizado 18/02/2024 às 21h19

O servidor do Tribunal de Justiça do Paraná, lotado no Fórum de Pontal do Paraná, Mardem Marcelo Leite Cordeiro, 55 anos, está desaparecido há uma semana. Ele foi visto a última vez no dia 16 de agosto. Depois disso, colegas de trabalho estranharam a ausência do servidor e a aparição de um homem se identificando como parente dele. Este homem teria pedido dinheiro para suprir algumas despesas, em nome de Mardem. Dois dias após o desaparecimento, na sexta-feira (18), o carro dele, um Fiat Palio, foi encontrado carbonizado na esquina da avenida Lauro Teixeira Neto com a rua Plínio Tourinho, no Balneário Praia de Leste.

Suspeitos

Quando o carro foi localizado, a delegacia de Pontal do Paraná instaurou um inquérito para investigar o caso. A Polícia Civil chegou aos suspeitos de envolvimento no roubo do veículo e desaparecimento do servidor público e representou pela prisão de Raimundo de Assis Ferreira, o suspeito que teria se apresentado como parente de Mardem, e Gabriel Alves. Ambos seriam moradores de Pontal do Paraná e, ao menos um deles, conheceria o servidor.

O pedido de prisão foi acatado pela Justiça, que expediu o mandado de prisão para ambos.

Presos

Os suspeitos foram presos pela polícia nesta quarta-feira (23), em Curitiba, e devem ser ouvidos pela autoridade policial de Pontal do Paraná nas próximas horas. Ainda não há informações sobre o paradeiro do servidor público, natural de João Pessoa, na Paraíba, mas que mora no Paraná há vários anos.

Suspeitos foram presos em Curitiba. Foto: Divulgação

Comoção

O desaparecimento de Mardem Cordeiro é motivo de muitas postagens das redes sociais. Amigos e familiares lamentam e cobram por respostas.

Meu primo querido, você faz e sempre fará parte da nossa família. Infelizmente, está cada vez mais difícil acreditar que teremos você com vida, porque afinal o mal está vencendo o bem, a justiça poderá ou não ser feita, porque sabemos que possivelmente será apenas mais um número somado aos casos. Até quando vamos aceitar isso?”, lamenta um familiar.

Meu Deus, quanta maldade a uma pessoa tão querida que nunca fez mal a alguém. Eles precisam pagar caro por isso. Santo Deus, precisa encontrar o Mardem”, diz uma amiga.