Com representante de Paranaguá, bocha estreia nas Paralimpíadas


Por Publicado 27/08/2021 às 19h15 Atualizado 16/02/2024 às 11h32

O atleta Marcelo dos Santos que é treinado pela Associação Paraolímpica de Paranaguá (APP) nos Jogos Paralímpicos de Tokio na modalidade Bocha BC4 às 4 horas da madrugada de sexta-feira para sábado (28). O adversário será o seu próprio irmão, Eliseu Santos.

Marcelo, de 48 anos, já é medalhista nos jogos do Rio, em 2016, quando conquistou uma prata. As análises de especialistas esportivos apontam para grandes chances de medalhas na modalidade devido a experiência e habilidade que os jogadores brasileiros têm.

Entenda o jogo

O objetivo da bocha é lançar é bolas coloridas o mais perto possível da bola branca. Segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), a modalidade é praticada no brasil desde 1970. “A competição consiste em lançar as bolas coloridas o mais perto possível de uma branca, chamada de Jack. Os atletas ficam sentados em cadeiras de rodas e limitados a um espaço demarcado para fazer os arremessos. É permitido usar as mãos, os pés e instrumentos de auxílio, e contar com ajudantes, conhecidos como calheiros, no caso dos atletas com maior comprometimento dos membros“, explica o Comitê, que também ressalta que a equipe que atingir a menor distância entre a bola colorida e a bola branca, sairá vitoriosa da disputa.

São quatro categorias na bocha, separadas pelo tipo de deficiência que o atleta tem. No caso de Marcelo, a categoria é o BC4, na qual os competidores têm quadros severos de origem não cerebral, como os que tiveram lesões medulares, e não podem receber auxílio.