Novo presidente do Coritiba, Juarez diz que vai ajudar o Rio Branco


Por Marinna Prota Publicado 08/07/2021 às 11h17 Atualizado 16/02/2024 às 07h06
JUAREZ CORITIBA

Após o falecimento de Renato Follador Junior, vítima da Covid-19, o Coritiba Football Club confirmou o primeiro vice-presidente, Juarez Moraes e Silva, no cargo de presidente do clube, para a sequência do mandato da chapa “Coritiba Ideal”. Em entrevista ao JB Litoral, o novo comandante alviverde falou sobre o seu compromisso com o litoral e o Rio Branco e que deve ajudar a equipe a prosperar no futebol.

Aos 63 anos, o dirigente está envolvido com futebol pela primeira vez. Formado em Direito, com especialização em Comércio Exterior, e Administração, ele fez praticamente toda a carreira trabalhando no sistema portuário do Paraná, atuando durante quatro anos como presidente do terminal portuário Ponta do Felix, em Antonina. Em seguida foram outros três anos como diretor do porto de Paranaguá e mais 13 anos como superintendente do Terminal de Contêineres do Paraná, em Paranaguá, um dos maiores terminais portuários da América do Sul, responsável por exportação de carne, madeira e veículos.
Juarez Moraes e Silva já havia externado o seu carinho pela cidade de Paranaguá e que ainda pensa em estreitar relações, de alguma forma, com o Rio Branco Sport Clube, deixando em aberto a possibilidade de uma parceria futura do Alviverde com o Leão da Estradinha.

“Vamos convidar a diretoria do Rio Branco para avaliarmos juntos as parcerias e sinergias potenciais possíveis. Inclusive podendo estabelecer uma co-irmandade entre Coritiba e Rio Branco de Paranaguá”, afirmou o presidente Coxa-branca.

Agora como homem do esporte, ele pode trabalhar com a possibilidade de intercâmbio de atletas, trazendo jovens promessas para o Leão e fazendo com que a equipe consiga bons resultados nas competições as quais disputa. Juarez também criticou o modelo de torneios brasileiros, incluindo, principalmente, a questão dos rendimentos, que passam pela Federação Paranaense de Futebol (FPF) e pouco chegam para os clubes de fato.

“O futebol como toda a economia está sendo super afetado em todo mundo. Estamos defendendo com todos os demais clubes brasileiros a criação de uma Liga Brasil de Futebol, nos moldes que ocorrem em todo o mundo, notadamente na Europa, onde os clubes organizam seus campeonatos e comercializam suas propriedades comerciais (patrocínios, transmissões, etc). Não faz sentido termos uma Federação bilionária e os clubes não conseguindo pagar suas despesas de custeio”, afirmou.

A discussão da Lei do Mandante é uma das bandeiras levantadas por clubes como o Rio Branco, que pretendiam comercializar as transmissões das partidas, com venda a patrocinadores, galgando valores maiores do que os do rateio feito pela emissora oficial, que fecha contratos através da FPF.

Além de Juarez Moraes e Silva, a nova constituição do G5 do Coritiba Football Club passa a ter o diretor institucional, Vilson Ribeiro de Andrade, e os vice-presidentes Glenn Stenger, Osíris Klamas e Jair José de Souza.