1ª Regional confirma existência do mosquito Aedes aegypti em Antonina
A afirmação feita pelo vereador José Dutra da Silveira (PR), servidor federal que trabalha na área de combate às endemias de transmissão vetorial da extinta Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (SUCAM), hoje, Fundação Nacional de Saúde, da existência do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, na cidade de Antonina foi confirmada pela 1ª Regional de Saúde em Paranaguá.
Procurada pelo JB para falar sobre o assunto, a Chefe da 1ª Regional, Ilda Nagafuti, tranquilizou a população confirmando a existência do mosquito transmissor, mas garantindo que ainda não foi detectado nenhum caso de dengue autóctone na cidade.
Até o momento foi confirmado um caso de dengue importado, ou seja, de uma pessoa que não pegou a doença no município. A diretora destacou a necessidade da união de todos para o combate à doença, por se tratar não apenas de um problema de saúde, mas de uma questão que envolve toda a comunidade.
O caso autóctone significa que a doença é originária do próprio Município, diferente do caso importado, quando a pessoa é contaminada em outra cidade.
Ela destacou que a dengue é uma doença dinâmica e sistêmica e que qualquer suspeita, detectada através de sintomas como dores abdominais intensas e contínuas, vômitos persistentes, sangramento nas mucosas, sonolência e desconforto respiratório, deve ser encaminhada imediatamente para uma unidade de saúde.
Vale lembrar que o vereador garantiu ter visto o mosquito na cidade e sua preocupação se deve à pouca quantidade de agentes de combate a endemias (ACE) atuando na captura das larvas na cidade. Na sessão, Dutra denunciou ainda que retiraram dois funcionários que atuavam na área, Sadi e Sergio, fazendo o trabalho de prevenção da dengue no município. Ele teme pelo risco que a doença acabe chegando à cidade, algo que é muito perigoso levando em conta a possiblidade de proliferação. O vereador disse que ele mesmo já capturou larvas do Aedes aegypti na região.
