Alunos do Helena Sundin usam o tempo fora de aula para aprender conceitos sobre robótica, em Paranaguá


Por Gabriel Santos Publicado 16/03/2022 às 15h45 Atualizado 17/02/2024 às 03h58

Os alunos do Colégio Estadual Cívico-Militar Helena Viana Sundin, em Paranaguá, aproveitam o período fora de aula para aprender no curso sobre robótica. A oficina é direcionada aos estudantes do Ensino Fundamental e Médio interessados em ter contato com o mundo da tecnologia.

Segundo a professora da disciplina, Adriana de Lima Alves, os encontros desenvolvem o raciocínio lógico a partir da programação. Os conceitos aprendidos durante a sala de aula os ajudam a entender a importância de como as ciências exatas são aplicadas no dia a dia.

Os participantes da oficina são desafiados a criar um jogo em que os princípios assimilados são executados. De acordo com a profissional, a proposta tem a finalidade de fazer com que as turmas compreendam o que levou eles a chegaram no objetivo final.

Formada em Química, Adriana leciona na área nos últimos três anos, mas já venceu a competição do First Lego League (FFL), evento que promove a prática da programação para o público infantojuvenil.  “Muitos alunos vêm para as aulas entendendo que eles vão criar robôs humanoides, mas a ideia é desmistificar esses conceitos e fazer com que entendam que a robótica está presente nos equipamentos que usamos diariamente. Tudo que envolve a eletricidade está envolvido com a robótica. E quem sabe eles podem trabalhar nesta área”, explica a educadora.

Ao todo, 81 jovens participam da atividade extracurricular, mas a equipe de educação ainda pretende abrir mais turmas, devido o interesse dos pais.  “Acredito que a oficina de Robótica vai ser de bom proveito para a vida escolar, além de criar oportunidades de estágio, principalmente, para os alunos do Ensino Médio”, ressalta a pedagoga, Ozaide Pinheiro.

A estudante da 7ª série, Laura Vieira Brigido, de 11 anos, sempre interessou pelo assunto e encontra nas aulas uma maneira de se diferenciar dos demais. “Queria aprender algo novo e não fazer as mesmas atividades que todos fazem, como aulas de arte e dança”, diz.

Os resultados das lições já são sentidos no ambiente escolar, é o que aponta o sargento Claudeci de Pina, monitor do colégio. “Ano passado pude reparar que, mesmo após o fim do período ano letivo, muitos estudantes não queriam sair daqui, entendo que isso é um sinal de que escola ficou interessante para eles”, destaca.