APPA realiza autoavaliação e ganha Certificação Ambiental Internacional


Por Redação JB Litoral Publicado 25/09/2017 às 01h28 Atualizado 14/02/2024 às 22h26

Na semana passada, o Porto de Paranaguá anunciou sua integração ao Ecoport – sistema de certificação e gestão ambiental global e internacional, desenvolvido especialmente para autoridades e terminais portuários.

No site oficial consta a informação de que o Dom Pedro II é o primeiro porto do Brasil a fazer parte do sistema, devido a sua evolução na área ambiental e um total de 91 portos de 21 países fazem parte do sistema. Destes, 48 possuem certificados com ISO e outros 25 com certificados pelo Sistema de Revisão Ambiental do Porto (PERS – Port Environmental Review System).

Segundo o Diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Luiz Henrique Dividino, a inclusão de Paranaguá na Ecoport demonstra o reconhecimento dos projetos e ações que vêm sendo desenvolvidos na área de meio ambiente. “Paranaguá é o primeiro porto público do Brasil a dar início a este processo e isto só foi possível em função da atenção que dedicamos ao meio ambiente. A sustentabilidade ambiental tem sido uma das nossas prioridades”, declarou Dividino, adiantando que o próximo passo é buscar a certificação PERS, com a padronização de ações de monitoramento e de gestão ambiental.

A reportagem do Jornal dos Bairros pesquisou no www.ecoportbrasil.com para constatar esta importante conquista ao Paraná. Nesta página encontra-se o endereço www.ecoslc.eu, que é da empresa ECO Sustainable Logistics Chain Foundation (ECOSLC), a qual fornece a certificação Ecoport. Nele foi possível saber o que é necessário fazer para integrar-se ao sistema Ecoport por qualquer porto no mundo. Entretanto, o passo a passo para integração, escrito em inglês, apresenta que o sistema de certificação e gestão ambiental global e internacional custou aos cofres públicos 975 euros, que foi o pagamento da tarifa para SDM (Self Diagnosis Method), que nada mais é do que um método de autodiagnóstico, uma lista de verificação ambiental amigável, na tradução para o português. Ou seja, cabe ao porto pagar a taxa pelo SDM e ganhar acesso a uma lista de verificação SDM. Após o pagamento, o SDM Ecoports será disponibilizado para implementação e revisão pelo terminal portuário, segundo consta no site.

 

Taxa total é de 4450 Euros

No passo a passo para integração, os valores variam conforme o pacote de interesse. De acordo com a página, a certificação PERS, que é o próximo a ser alcançado pela APPA, segundo Dividino, a taxa que cobre o registro, a documentação, a revisão e o reconhecimento formal, em caso de aprovação, para manuseio de portos até 25 milhões de toneladas por ano, o custo é de 2800 euros e com mais de 25 milhões de toneladas por ano é de 3700 euros. Porém, para se obter uma taxa total para manuseio de portos até 25 milhões de toneladas por ano, o custo chega a 4450 euros e o valor deve ser pago com antecedência.

Nesta semana, o JB irá procurar a Assessoria de Comunicação para confirmar estes custos da integração ao sistema Ecoport.