Corpo encontrado no balneário Grajaú pode ser de italiano desaparecido no litoral


Por Diogo Monteiro Publicado 23/02/2022 às 11h18 Atualizado 17/02/2024 às 02h31

Segue sem identificação oficial o corpo do homem encontrado em meio a restinga, no balneário Grajaú, em Pontal do Paraná, no dia 5 de fevereiro. O cadáver foi achado por um servidor da Sanepar, que desconfiou do forte cheiro que vinha de um matagal e, ao conferir o que exalava aquele odor, encontrou o corpo em avançado estado de decomposição.

Diante da situação, o trabalhador procurou por uma equipe da Polícia Militar (PM), que isolou a área e acionou a criminalística. Após o corpo ser periciado, os restos mortais foram encaminhados para a sede do Instituto Médico Legal (IML) de Paranaguá, onde permanece sem identificação oficial até o momento.

Porém, de acordo com a imprensa italiana, o corpo pode ser de Marco Bonanomi, de 34 anos, morador de Montevecchia (na Lombardia, norte da Itália). Segundo os veículos de comunicação do país, Marco partiu para o Brasil antes do Natal para se juntar à sua companheira.

Quem recebeu a informação de que o corpo poderia ser do italiano foi Massimo Panzeri, prefeito de Merato, cidade vizinha a Montevecchia, que recebeu uma ligação do consulado brasileiro na Itália, informando que o cadáver de Marco havia sido encontrado no litoral paranaense. “No sábado, 19 de fevereiro, eu recebi um telefonema do Gabinete de Demografia dizendo que o Consulado Brasileiro na Itália informou a descoberta do corpo de Bonanomi, já que sua família reside aqui“, explicou.

Segundo o portal La Repubblica, o homem de 34 anos, que no passado trabalhou como operário em uma companhia de energia elétrica na Itália, acabou perdendo o emprego e decidiu vir para o Brasil passar as festas de fim de ano. “Ele partiu em dezembro para a América do Sul para passar as festas do fim de ano e não tínhamos mais informações. Sei que ele já havia sido protagonista de alguns episódios de afastamento voluntário de casa, ainda quando criança“, declarou Ivan Pendeggia, prefeito de Montevecchia.

Em contato com o IML de Paranaguá, o JB Litoral confirmou que a primeira identificação aconteceu após a companheira de Marco comparecer na sede e reconhecer a tatuagem. Em seguida, o IML recebeu um pedido para realização de exame de DNA feito pelo consultado italiano. O corpo do homem segue no IML de Paranaguá aguardando o resultado oficial do DNA.