“Curva da morte” tem guard rails recolocados após reportagens do JB Litoral


Por Flávia Barros Publicado 13/04/2023 às 22h28 Atualizado 18/02/2024 às 09h09

Foram vários acidentes no trecho conhecido como “curva da morte”, que é a alça de acesso da PR-407 para a BR-277, em Paranaguá, e marca o km 0 de uma das rodovias mais importantes do Paraná, que cruza o estado de leste a oeste. Os acidentes passaram a ter mais gravidade quando, segundo moradores, os guard rails, ou defensas metálicas, foram derrubados em colisões ocorridas em novembro do ano passado e não haviam sido repostos. De lá, até o final do mês passado, vários carros e motos passaram reto na curva caindo no declive (barranco) que existe no local. O JB Litoral noticiou os casos mais graves em que motociclistas morreram e carros atingiram a casa de uma família em três ocasiões, terminando por derrubar toda a residência.


ALÍVIO


Diante da situação de risco para quem trafegava pelas rodovias e o pedido de socorro das famílias que moram no entorno, a reportagem cobrou uma solução tanto do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), como do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Na ocasião, em reportagem do final de março, os órgãos se comprometeram em avaliar a situação no local e, nos últimos dias, veio a providência mais urgente: os guard rails foram instalados no trecho. Os moradores perceberam a movimentação das equipes instalando os dispositivos de segurança no último dia cinco.


FICOU O PREJUÍZO


No dia seguinte o JB Litoral foi novamente ao local conferir o serviço realizado pelo DER/PR e se deparou com a casa da moradora Rosilene da Luz, 45 anos, ainda completamente danificada, pois providências ainda não foram tomadas para reparar os prejuízos dos moradores. Eles ficaram aliviados com a instalação dos guard rails, mas seguem amargando o prejuízo que não foi arcado pelos donos dos veículos e ainda esperam que a sinalização seja melhorada na via.


AVALIAÇÃO


Em resposta à nova solicitação da reportagem, o DER/PR informou que a recomposição das defensas metálicas no local foram realizadas por meio do programa de conservação de rodovias estaduais do antigo Anel de Integração, uma vez que a travessia superior do viaduto é considerada parte da PR-407. “O DER/PR agora avalia melhorias na sinalização vertical refletiva do local“, completou.