Dez pessoas foram presas durante Operação Vitae em Paranaguá


Por Redação JB Litoral Publicado 01/06/2016 às 06h43 Atualizado 14/02/2024 às 13h32

Dez homens foram presos pela Polícia Civil de Paranaguá em cinco ações distintas, durante a Operação Vitae, deflagrada na última segunda-feira (30). A operação ganhou o nome de Vitae, que é vida em latim, por ter como objetivo diminuir o índice de crimes contra a vida praticados no Litoral do Paraná.

A equipe de investigação da 1ª Subdivisão Policial de Paranaguá (1ª SDP), estava há aproximadamente três meses apurando informações sobre os quatro crimes de homicídio e um de tentativa de homicídio, que ocorreram no final de 2015 e início de 2016.

Paulo Henrique Gonçalves da Silva, 24 anos, conhecido como “Paulo Barra”; Luis Alfredo Persin Batista de Araujo, 25 anos, conhecido como “Luiz Caveira”; Salvador Galdino Gomes, 23 anos foram presos na Comunidade do Almeida em Ilha Rasa, no município de Guaraqueçaba, pelo homicídio de Jhonatan Souza dos Santos, 21 anos. Silva também é suspeito de ter tentado cometer o homicídio de Alex Sandro Pereira dos Santos, 42 anos, com arma de fogo. Ambos os crimes foram cometidos em 2015.

Romário de Oliveira Lima, 28 anos, conhecido como “Romarinho”, já estava em cárcere pelos crimes de roubo e corrupção de menores. Foi suspeito pela morte de Leandro Mendes Freire, 34 anos, morto a tiros, em novembro do ano passado.

Os cinco homens responsáveis pela morte de Valmir Kirschbauer, 54 anos, foram presos no bairro Vila São Jorge. Adilson da Silva Fernandes, 30 anos; Carlos Ventura Mendonça, 41 anos, Marcos Antônio de Souza, 38 anos; Vilson da Silva Leal, 40 anos; Bruno Mendonça Chaves, 19 anos, espancaram Kirshchbauer até a morte após uma discussão em um bar. O crime aconteceu em março deste ano.

Fernando Lopes Gonçalves, 30 anos, se apresentou na delegacia da cidade pela morte de Rodrigo Oliveira da Silva, 30 anos. O cúmplice de Gonçalves, Herique Mendes Alves, 19 anos, continua foragido. 

Para o delegado-adjunto da 1ª SDP de Paranaguá, Nilson Santos Diniz, ressalta que embora tenham sido cumprido mandados de elementos de alta periculosidade, todos foram feitos com muito cuidado. “Não foi gerado perigo algum para a comunidade local”, reitera Diniz.

Todas as prisões foram preventivas. Os suspeitos continuam em cárcere e aguardam julgamento.