De geração em geração, Dia do Portuário tem um significado diferente à família Tramujas, em Paranaguá


Por Gabriel Santos Publicado 28/01/2022 às 14h58 Atualizado 17/02/2024 às 00h49
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Comemorado nesta sexta-feira, 28 de janeiro, o Dia do Portuário marca a relevância dos profissionais para a economia desde o século XIX. Espalhados nos setores administrativos ou operacionais, 2 mil pessoas trabalham diariamente na Portos do Paraná.

Não é de hoje que eles são reconhecidos, a própria data remete a tempos antigos, onde o Brasil era governado pelos portugueses. Na ocasião, o rei Dom João VI foi quem decretou a data comemorativa quando as atividades começaram a serem realizadas no Brasil, junto à chegada da família real, em 1808.

“A data é uma forma de reconhecer e valorizar o trabalho do portuário que se mantém sempre firme nas atividades mesmo em condições adversas, como ocorreu nos períodos mais críticos da pandemia, para garantir a movimentação ininterrupta dos portos”, afirma o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Dos pais aos filhos

Nas cidades, como Paranaguá e Antonina, no qual o desenvolvimento está ligado aos portos, várias gerações de munícipes têm vínculos com o setor. Já no caso dos membros da família do engenheiro mecânico, Antônio do Carmo Tramujas Neto, 72 anos, a tradição chegou aos filhos.

Tramujas Neto trabalha há quase 5 décadas no Porto de Paranaguá. Para o patriarca, além do crescimento profissional e pessoal que obteve nesses anos, ter a companhia dos filhos todos os dias é gratificante. 

“Eles nasceram ouvindo-me falar do porto e cresceram vivenciando a profissão. Jamais interferi na vida profissional de cada um. Evidentemente que, como pai, sempre procurei orientar da melhor forma”, explica o engenheiro.

Assistente técnico administrativo, Cezar Tramujas, de 41 anos, aborda a chance de trabalhar junto dos familiares. “A família se encontrava uma vez por semana, a cada 15 dias ou apenas uma vez no mês. Agora, a gente se vê todos os dias no trabalho”

Manoella Tramujas foi recém convocada pelo concurso da Portos do Paraná, a advogada destaca a influência que o porto teve. “É uma inspiração dividir o ambiente de trabalho com meu pai antes de sua aposentadoria, porque o porto sempre esteve presente na história da nossa família”, explica.