Furto na farmácia popular retrata falta de segurança na cidade


Por Redação JB Litoral Publicado 07/05/2015 às 09h00 Atualizado 14/02/2024 às 07h32

 Após furto de micro-computadores, a Prefeitura de Paranaguá fechou por tempo indeterminado a Farmácia Popular, programa que atende toda a população, principalmente aqueles que possuem dificuldades em manter os tratamentos de saúde devido ao alto preço dos remédios. Os medicamentos para hipertensão, contraceptivos e diabetes, por exemplo, ficavam disponíveis na farmácia com desconto de até 70% que os cobrados normalmente. 

  Após o episódio, o presidente do Sindicato dos Empregados na Saúde de Paranaguá (Sindeesp), Jaime Ferreira dos Santos, o Jaime da Saúde, considerou o caso como uma tragédia para saúde. “Centenas de idosos e crianças precisam da farmácia. Por causa de problemas da segurança pública, a população tem que sofrer com a falta de remédios? Isso está errado. É uma tragédia para área de saúde”, disse ele. “A sociedade não pode aceitar uma situação como esta e também várias outras que estão acontecendo na nossa cidade. Como pode um prefeito que é médico, assim como a secretária da saúde fechar uma farmácia. Sem falar nos problemas como a questão do 24 horas, do Conselho Municipal de Especialidades (CME), do posto da Divineia que está sucateado e com funcionários trabalhando sem receber o valor de direito. Está tudo abandonado”, ressalta ele.
  A reportagem do JB procurou a Superintendência de Comunicação da prefeitura para falar obre o assunto. Porem, em nota, a Central de Abastecimento Farmacêutico, da Secretaria Municipal de Saúde, limitou-se confirma que o fechamento se deu devido ao roubo de micro-computadores ocorrido na semana passada e que houve também problema com relação à emissão de notas fiscais para vendas.

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