Greve dos professores municipais de Antonina já dura quase dois meses


Por Redação JB Litoral Publicado 09/04/2016 às 10h00 Atualizado 14/02/2024 às 13h03

Os professores da rede municipal de ensino de Antonina, no litoral do Paraná, decidiram manter a greve, que começou no dia 15 de fevereiro. A decisão foi tomada em uma assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (8). Com a paralisação, os alunos ainda não começaram o ano letivo de 2016.

“Principalmente por causa do desrespeito que nós estamos sofrendo por parte da prefeitura. Nós já estivemos em duas reuniões com o prefeito tentando negociar e nós não conseguimos avanço. Nós sabemos que o calendário escolar vai ter que ser estendido até o início de 2017, mas nós já temos ações que vamos tomar para resolver a questão”, disse Cláudia dos Santos Canha, coordenadora da comissão de negociação.

A reestruturação do plano de carreira, a implantação da hora-atividade – para ter tempo fora de sala para preparação de aulas, atendimento de pais e alunos e planejamento – e melhorias nas escolas municipais.

A rede municipal tem 121 professores que trabalham em 11 escolas e atendem quase dois mil alunos.

Também pela manhã, um grupo de mães e filhos foi até a prefeitura para protestar. Eles estão revoltados com a greve de professores que já dura quase dois meses.

Procurado pela reportagem da RPC, o prefeito Wilson Clio de Almeida Filho (PSC) informou que não poderia conversar com a equipe.