Hospital Linhares se recusa a vacinar criança de quatro meses em Antonina


Por Redação JB Litoral Publicado 20/07/2015 às 12h00 Atualizado 14/02/2024 às 08h48

Indignada pela falta de conhecimento de servidores do hospital municipal Dr. Silvio Bittencourt Linhares, a enfermeira Viviane Maris, residente em Curitiba, procurou o JB para denunciar a recusa em vacinar sua filha de apenas quatro meses em Antonina. 

Funcionária do hospital Angelina Caron, porém, com parentes na cidade, Viviane que já trabalhou como enfermeira em Antonina, no dia 7 deste mês, por volta das 16 horas, levou sua filha até o novo hospital para tomar a vacina pentavalente, que protege a criança de cinco doenças: Difteria ou Crupe, Tétano, Coqueluche, Haemophilus, Influenza do tipo B e Hepatite B. Mas para sua surpresa e indignação, recusaram em ministrar a vacina alegando que a criança não tinha prontuário médico.

Sem vacinar a filha, Viviane conta que ligou para o serviço Disque Denúncia do SUS, através do número 136 e, após uma espera de quase três horas, formalizou a denúncia contra o hospital. Entretanto, a enfermeira denunciou ainda ao JB um fato inusitado ocorrido depois de voltar para casa dos seus parentes. Horas após, um motorista com veículo da prefeitura foi buscá-la para que sua filha recebesse a vacina. Ela recusou a voltar ao hospital e optou por vacinar a filha na capital e manter a denúncia contra o hospital.

A reportagem do JB procurou a prefeitura e, seguindo a orientação da Secretária de Comunicação, Cibele Fontanela, enviou ao prefeito João Ubirajara Lopes, o João Domero (PSC) os seguintes questionamentos: Funcionários do Hospital Silvio Linhares recusaram no último dia 7 vacinar uma criança alegando falta de prontuário. O prefeito teve conhecimento disto? Esta é uma atitude legal no hospital? Por qual motivo a prefeitura mandou carro e servidor buscar a criança para ser vacinada em sua casa após este fato? Foi reconhecimento de uma falha? Até o fechamento desta edição não houve resposta.