Litoral do Paraná tem áreas de risco de desastres mapeadas
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e o Instituto de Terras, Cartografia e Geociências (ITCG) receberam nesta segunda-feira (27) os mapeamentos, feitos por radar de máxima precisão, das áreas do Litoral do Paraná sujeitas a desastres. Foto: Divulgação ITCG
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e o Instituto de Terras, Cartografia e Geociências (ITCG) receberam nesta segunda-feira (27) os mapeamentos, feitos por radar de máxima precisão, das áreas do Litoral do Paraná sujeitas a desastres.
O mapeamento, o mais completo já realizado no Litoral do estado, irá auxiliar na prevenção de riscos e desastres e também na regularização de terras e no planejamento socioeconômico e ambiental do Litoral.
Foram mapeados 2.134,56 mil quilômetros quadrados, abrangendo Matinhos, Pontal do Paraná, Guaratuba, Paranaguá, até a Ilha do Mel, Antonina e Morretes, em uma escala de 1 para 10.000.
O trabalho integra o Programa de Fortalecimento na Gestão de Riscos e Desastres, dentro do Projeto Multissetorial da Secretaria de Planejamento, que conta com recursos do Banco Mundial. “É uma demonstração do interesse do Governo do Estado
em investir em tecnologia para que as decisões relacionadas ao meio ambiente sejam as mais acertadas possíveis” disse o secretario estadual do Meio Ambiente, Paulino Mexia.
MAPEAMENTO – Em novembro de 2015 uma aeronave com sensor desenvolvido pela empresa Bradar, vencedora da licitação e que faz parte do grupo Embraer, sobrevoou as áreas indicadas captando as imagens da área litorânea. O radar utilizado possibilita o mapeamento de locais, mesmo com nuvens ou chuva, sem comprometer a qualidade das imagens.
“O trabalho é muito importante pela qualidade dos produtos deste mapeamento” disse o presidente do ITCG, Amílcar Cabral. De acordo ele, havia muita dificuldade no mapeamento da área litorânea paranaense por causa do tempo na região e pela grande quantidade de nuvens.
O mapeamento ultrapassa a barreira das copas das árvores da floresta, fornecendo informações do terreno, como as características de uso do solo, áreas urbanas, muros e cercas, áreas alagadas, estradas não pavimentadas e outros dados importantes para análises técnicas.
Fonte: AEN