Novas famílias são cadastradas no programa Família Acolhedora em Paranaguá

Em Paranaguá, dez famílias passaram a integrar o programa de acolhimento temporário Família Acolhedora. Os novos voluntários tiveram um treinamento com os assistentes sociais do município para conseguir oferecer todo o tratamento necessário às crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, que foram afastados das suas famílias por medidas protetivas.

Os encaminhamentos são realizados pelo Conselho Tutelar, Ministério Público ou pela Vara da Infância para uma das famílias cadastradas na iniciativa. Essas crianças e adolescentes ficam por período de 30 dias a dois anos, até que possam retornar às famílias de origem ou serem conduzidos à adoção.

Durante a estadia dos acolhidos, as famílias voluntárias recebem um salário mínimo do Governo Federal. “É importante lembrar que não se trata de uma adoção, mas de um acolhimento para que a criança tenha a oportunidade de viver num lar e tenha a chance de uma convivência saudável”, destaca a secretária de Assistência Social, Ana Paula Falanga.

Ela ainda comenta que, hoje, existem mais crianças em Famílias Acolhedoras do que nas unidades de acolhimento, como o Lar das Meninas e Lar dos Meninos. “Na unidade temos 10 crianças e nas Famílias Acolhedoras temos 11. Isso mostra que tem sido muito produtivo o programa e, agora, com as novas famílias cadastradas, poderemos suprir toda a demanda“, diz.

Quem pode participar do programa?

Para participar do Família Acolhedora, as famílias voluntárias precisam preencher alguns requisitos, por exemplo, eles devem ter acima de 25 anos de idade, morar em Paranaguá, apresentar certidão de antecedentes criminais e ter uma fonte de renda, além da apresentação de documentos pessoais.

Os interessados podem se dirigir ao Centro Integrado de Atendimento para Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência (CAICAVV) para fazer o cadastro. O espaço atende a população de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h.