Participação do transporte de mercadorias por trem cresce 63% nos portos do Paraná


Por Agência Estadual de Notícias - AEN Publicado 17/02/2022 às 11h18 Atualizado 17/02/2024 às 02h06

Apesar da frota rodoviária ser o principal meio de transporte de cargas no país, segundo o Plano Nacional de Logística, em 2015, 65% da logística passavam pelas rodovias brasileiras, a movimentação da malha tem ganhando força dentro da Portos do Paraná.  O volume de cargas aumentou nos terminais portuários 63% no mês de janeiro em comparação ao mesmo período de janeiro de 2021.

Foram 569.559 toneladas descarregas para outros países ou que chegaram. Os principais produtos que o transporte modal carrega são o milho; soja; farelos; fertilizantes; contêineres; e açúcar. Novos empreendimentos, como o Moegão e a Ferroeste, estrada que liga Mato Grosso do Sul até Paranaguá, pretendem fomentar o sistema logístico.  

O diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Garcia, diz que o custo baixo da operação é o que faz a demanda pelo serviço subir. “A infraestrutura que o porto oferece para a recepção ou carregamento também é fundamental para que os custos do transporte ferroviário sejam mais atrativos. É por isso que estamos investindo em projetos como da moega exclusiva para descarga ferroviária de granéis sólidos de exportação, o Moegão”, enfatiza.

Mas 83% da movimentação fica concentrada pela saída e chamada dos caminhões, o que equivale a 3.483.843 toneladas. A empresa registrou a presença de 26 mil caminhões no Pátio de Triagem, local onde os motoristas esperam o carregamento ser liberado.

Das 655.883 toneladas de soja em grão que vieram em caminhões do Interior para descarregar nos terminais do Porto de Paranaguá, antes de seguirem para exportação, 50% (329.058 toneladas) têm origem no próprio Paraná. Na sequência, os principais estados de origem da carga são Mato Grosso do Sul (16%) e Mato Grosso (10%).

De farelo de soja, transportado de caminhão da origem ao porto, foram 225.976 toneladas. Desse volume, 55% são do Paraná (123.509 toneladas), 21% de Goiás e 18% do Mato Grosso do Sul.

Das 177.392 toneladas de milho que chegaram para descarga pelo transporte rodoviário, 75% (133.151 toneladas) tem origem do Paraná, 14% no Mato Grosso e 6%, Mato Grosso do Sul.