‘Pescador de mosquito da dengue’ chama atenção para problema no PR


Por Redação JB Litoral Publicado 11/02/2016 às 08h39 Atualizado 14/02/2024 às 12h16

O acúmulo de água na esquina da Rua Antônio Mendes, em frente à Praça Carlos Cavalcante, em Antonina, no litoral do Paraná, está causando revolta nos moradores da região. Para protestar contra o risco de as poças de água se tornarem criadouros do mosquito Aedes aegypti, um grupo instalou no local um boneco “pescador de mosquito da dengue”.

“O problema se arrasta há pelo menos 15 anos. Já protocolei na prefeitura várias reclamações pedindo uma solução. Já me disseram várias coisas, mas nunca resolveram nada”, conta o empresário e professor de educação física, Erivelto Garzuzi, que enviou a colaboração por meio da ferramenta VC no G1. Sempre que vejo esta situação jogo cloro e água sanitária para evitar as larvas do mosquito.

De acordo com o morador, a água fica acumulada por semanas porque não tem por onde ser escoada. “Ali existia um bueiro, que foi tapado quando recapearam a rua. Além da dengue, a água provoca mau cheiro, lama e também junta lixo, o que atrai animais como ratos, aumentando ainda mais o perigo de se contrair várias doenças”, aponta o internauta.

Na vizinha Paranaguá, o governador Beto Richa (PSDB) decretou situação de emergência em Paranaguá, na sexta-feira (5), por causa da dengue. O município soma o maior número de casos confirmados: 1.034, segundo o boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) na quarta (11). O balanço mostra um total de 3.138 notificações e 626 casos descartados da doença. Quatro pessoas morreram de dengue na cidade em janeiro. Em todo o Paraná são 4.806 confirmações desde agosto de 2015.

Nota da redação: Ao G1, o secretário de Obras de Antonina, Paulo Roberto Broska, reconheceu que o problema é antigo e adiantou que, se o tempo colaborar, a situação deve ser resolvida em uma semana.

“Na época, a empresa que fez o asfalto ali na área portuária, acabou soterrando as duas galerias de água. Além disso, próximo à estação de trem tem um olho d’água. Essa água que brota mais a chuva acabam acumulando e, como não tem para onde escorrer, se formam as poças”, explicou. “Estamos vendo isso e quero poder resolver sem ter de mexer do asfalto. Do contrário, vai ser preciso colocar manilhas.”