Policiais militares participam de curso de Atendimento Pré-Hospitalar na sede da Polícia Federal


Por Redação Publicado 08/10/2021 às 11h09 Atualizado 16/02/2024 às 15h31

Nesta semana, policiais militares do 9º Batalhão participaram de um Curso de Atendimento Pré-Hospitalar em Combate (APH) que aconteceu na sede da Polícia Federal, na cidade de Paranaguá. A capacitação foi realizada na terça-feira, 5, e quarta-feira, 6.

De acordo com as informações do Setor de Comunicação da PM, a formação, que é de Operador Básico – Protocolo – MARC1 (nível básico, mas extremamente importante, do APH de Combate), foi cortesmente oferecida pelo chefe da Delegacia de PF em Paranaguá, delegado Marcos Rogério Resende Silvestre.

Um ofício foi enviado ao comandante do 9º BPM, tenente-coronel Renato Luiz Rodrigues Júnior, que, em pronta resposta, designou, conforme às vagas, três policiais militares atuantes em grupo de operações táticas da OPM (Organização Policial Militar) para a participação do curso.

NOTA

Em nota à imprensa, o 9º BPM ressalta que a aquisição de conhecimentos tem sido uma ferramenta cada vez mais importante na atuação policial e, esta, traz consigo benefícios no sentido de melhorar a confiança do grupo e a autoconfiança na execução de missões de médio e alto risco, cotidianamente atendidas pela PMPR.

A corporação destaca que há tempos, o 9º BPM, através dos seus comandantes, vem estabelecendo relações institucionais cada vez mais sólidas com a Polícia Federal e outros órgãos operadores de segurança pública na região do litoral paranaense.

INSTRUÇÃO

A instrução contou com a duração de 16 horas-aula e, através da metodologia expositiva, dialogada e prática, teve como objetivo deixar, ao final do curso, os seus lecionandos aptos a realizarem, de forma eficiente, todas as técnicas para estes tipos de operadores básicos constantes no Protocolo MARC1, como distinguir as diferenças entre o atendimento pré-hospitalar convencional e o atendimento em combate, além de citar a evolução e os aspectos do atendimento pré-hospitalar em combate; executar o Protocolo MARC1 de atendimento pré-hospitalar em combate; executar a segurança do local de atendimento respondendo a ameaças imediatas e executar o atendimento remoto com a vítima, se possível.

Os policiais ainda receberam conhecimentos para realizar o atendimento da vítima em área quente utilizando o torniquete de combate e avaliação da vítima; iniciar o Protocolo MARC1 no atendimento a vítima; utilizar as técnicas para conter hemorragias em extremidades de membros e áreas funcionais utilizando o torniquete de combate ou a gaze de combate; avaliar as condições das vias aéreas e garantir que estejam pérvias, caso seja necessário utilizar o recurso de manobras de tração ou posição olfativa para mantê-las desobstruídas.

Técnicas para utilizar uma canola nasofaringe para manter as vias aéreas pérvias ou em situação preventiva em vítima inconsciente; avaliar o tórax do paciente e o dorso com o objetivo de encontrar buracos resultantes de perfuração de arma de fogo; utilizar o Selo de Tórax para manter a oclusão dos orifícios; avaliar sinais e sintomas de pneumotórax hipertensivo no paciente e manter a vítima seca, aquecida e prepará-la para a evacuação médica também fizeram parte do curso.