Prefeitura afirma que caminhões da COAMO estão sendo notificados


Por Redação JB Litoral Publicado 05/04/2016 às 07h00 Atualizado 14/02/2024 às 12h58

Na semana passada, uma reportagem do JB trouxe à tona os problemas referentes à fila de caminhões que se forma diariamente no bairro Costeira, em virtude das atividades da Cooperativa Agropecuária Mourãoense (COAMO) na região.

Moradores reclamam constantemente pelo fato de ter de dividir espaço com veículos pesados, que esperam para descarregar na empresa diariamente. A situação, inclusive, institucionalizou o conflito no local, provocando também um grande êxodo de moradores da região.

O problema é mais contundente na Rua Marechal Floriano, que dá acesso à entrada principal da COAMO. O trânsito, em alguns momentos, chega a ficar caótico, impedindo até mesmo que os moradores possam entrar e sair de suas casas.

De acordo com a Associação de Moradores do bairro da Costeira (AMBAC), a situação persiste há um ano e é mais volumosa próxima à Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Moradores reclamam que os caminhões estacionam em locais irregulares, na contramão e na frente de garagens.

A reportagem do JB entrou em contato com a Prefeitura de Paranaguá, através de sua Assessoria de Comunicação, questionando o cumprimento das leis municipais 1912/1995 e 304/1998, que criaram a zona permitida para instalação de empresas geradoras de tráfego pesado e estabeleceram critérios para sua operação na cidade, entre elas, a necessidade de terem área interna de manobra e pátio de estacionamento de caminhões, conforme o artigo 5° da lei 1912/95.

A administração municipal, por meio de nota, afirmou que “através da Secretaria Municipal de Segurança (Semseg), há fiscalização constante por parte da equipe da Divisão de Trânsito na região. Vale destacar que a empresa Coamo já foi orientada a fechar a parte da via que foi comprada e desafetada para a construção do estacionamento. Enquanto não for feito, os caminhões continuarão a ser notificados”.

O JB voltará à região para saber se os veículos estão sendo devidamente punidos de acordo com o que afirmou a prefeitura. A empresa não quis se manifestar sobre o assunto.