Prefeitura de Guaraqueçaba entrega cadeira de rodas após denúncia feita ao MPPR


Por Redação JB Litoral Publicado 19/03/2018 às 23h38 Atualizado 15/02/2024 às 01h54

No início de janeiro deste ano, o Ministério Público do Paraná (MPPR), através da 1ª Promotoria de Justiça de Antonina, cobrou informações da disponibilização da cadeira de rodas motorizada para o menino Gustavo Viana Gonçalves (07), morador na comunidade do Cedro no Batuva, no município de Guaraqueçaba.

O documento se deve ao Procedimento Administrativo MPPR nº 0006.17.000497-9, ofício 93/2017, denúncia  feita pelo vereador Alcendino Ferreira Barbosa (PSDB), o Thuca da Saúde, onde o MPPR deu prazo de cinco dias para que a prefeitura disponibilizasse a cadeira.

O ofício 03/2018 da 1ª Regional de Saúde foi enviado para a Secretária Municipal de Saúde no dia 4 de janeiro deste ano. Porém, a entrega ocorreu quase dois meses e meio após o encerramento do prazo definido pelo MPPR.

Secretária de Saúde foi cobrada em janeiro pela 1ª Regional de Saúde

A cadeira de rodas motorizada foi entregue no sábado (17), através da Secretaria Municipal de Saúde que, graças a iniciativa do vereador, teve a garantia dos seus direitos respeitados. A entrega foi realizada em conjunto com uma equipe multidisciplinar, que foi responsável pela avaliação, consulta, prescrição, entrega e o atendimento fisioterápico.

Adquirida com recursos municipais, a entrega da cadeira foi prestigiada pelo vice-prefeito José e Teófilo Vidal Lopes (PSD), o Zito  e o vereador Julhardi Costa de Arruda (PSDB), que acompanharam a equipe de saúde até a residência do menor.

Entrega da cadeira na casa do menino Gustavo – Foto: www.litoralempaginas.com.br

Para o vereador Thuca da Saúde não importa o mérito de quem fez a cadeira de rodas chegar até o menino que tanto precisava, porém, não precisaria chegar ao ponto de pedir a intervenção do Ministério  Público para que uma criança pudesse ter acesso a um direito que é seu. “Estamos de passagem não só pela política, mas nesta vida e, se não procurarmos dar o melhor de nós em favor do outros, não teremos razão de viver em sociedade e sequer ser digno de estar revestido de um mandato confiado pelo povo”, defendeu o vereador, que ficou satisfeito com o resultado da comunhão de esforços.

Vereador levou a situação de Gustavo ao conhecimento do MPPR