Prefeitura diz que não cabe pavimentação asfáltica no trecho do Colégio Nova Geração


Por Redação JB Litoral Publicado 21/03/2015 às 18h42 Atualizado 14/02/2024 às 06h42

 A reportagem do JB vem mostrando a realidade de algumas vias e, dessa vez, mostra a situação da Rua Comendador Correia Junior que recebeu pavimentação asfáltica apenas até a metade. A rua liga três bairros: Centro, João Gualberto e Industrial. Em 2014, a Prefeitura investiu na pavimentação a quente CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente) no trecho que compreende a Rua João Eugênio até a Rua Barão do Rio Branco. Foram sete mil metros quadrados de pavimentação, com investimento aproximado de R$ 86 mil. Porém, para o restante da rua a prefeitura optou por retirar o asfalto velho e manter a pavimentação com paralelepípedo, por entender que é mais resistente para aquela região com intenso tráfego de veículos pesados. Em nota, a Secretaria Municipal de Obras Públicas (Semop), informou que “o trabalho de pavimentação proposto nas vias em questão já foi concluído. Por se tratar de uma área industrial não cabe pavimentação asfáltica até o final da via e sim apenas paralelepípedo, para suportar o tráfego intenso, sendo que este material que já está colocado no trecho após a Rua Barão do Rio Branco. A pavimentação seria danificada com a passagem de veículos pesados como caminhões. Apenas o material que ali está suporta o peso do referidos veículos, como informou o secretário de obras.   Porém, na quadra que a prefeitura retirou o asfalto, há uma escola, com alunos a partir de três anos, uma unidade da Justiça Federal e um clube noturno. Somente na quadra seguinte estão localizadas as empresas que atuam no ramo de fertilizantes e que recebem uma grande movimentação de caminhões. 

   A reportagem do JB mostrou em abril do ano passado que da mesma forma que a Comendador Correia Junior, o trecho final da Rua Nestor Victor e da Avenida Gabriel de Lara, sofrem a mesma discriminação por parte das diversas gestões que passaram pela prefeitura e o piso da última quadra de cada uma das ruas ainda é à base de paralelepípedo, mesmo com o pagamento de Impostos Sobre Serviços (ISS), pago pelas empresas que atuam na movimentação portuária.
   Procurada pela reportagem do JB para falar sobre o assunto, a diretora do colégio ficou de enviar sua manifestação através de mensagem eletrônica, mas até o final da edição não houve retorno.