Presidente pode deixar cargo da Comissão Provisória do Solidariedade em Paranaguá
A série de reportagens do JB que demonstra um panorama da cada agremiação partidária, intitulada “Conjuntura Política no Litoral”, traz nesta semana a situação do partido Solidariedade (SDD). O partido foi fundado em 2013 pelo sindicalista Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força. Atualmente, o ex-pedetista é o presidente nacional da sigla. Em Paranaguá, quem comanda o partido sob Comissão Provisória é o empresário Antonio Saad Gebran Sobrinho.
Segundo o presidente nacional, “a ideologia do Solidariedade é de centro-esquerda. Colaboram para esse posicionamento o histórico de boa parte dos líderes que pertencem ao partido, que são oriundos de movimentos sociais, da luta sindical e de partidos de centro-esquerda”. No Estado, pai e filho estão à frente do partido. O presidente do Diretório Executivo é o atual secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Estado, delegado federal Fernando Francischini, 45 anos, e o vice-presidente é o deputado estadual Felipe Francischini, 23 anos. O pai foi reeleito deputado federal com 159.569 votos, porém aceitou o convite do Governador Beto Richa para assumir a pasta no ano passado. Já o filho, que é formado em Direito, foi eleito com 35.842 votos. Somente em Paranaguá, Felipe conquistou 646 votos e o delegado 2.402 votos.
De acordo com o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além do empresário Gebran Sobrinho, outros quatro membros compõem a comissão Provisória na cidade. São eles: o advogado Maurício Vitor Leone de Souza (1º vice-presidente), vereador Adriano Ramos (2º vice-presidente), Flávia Pedroni Silva (tesoureira) e o jornalista Hedran Yaros Saad Gebran (secretário). Nas eleições de 2012, Ramos foi eleito vereador pelo Partido Social Democrático Brasileiro (PSDB) com 1.038 votos. Porém, com o nascimento do partido, ele resolveu fazer a troca. A reportagem do JB entrou em contato com o presidente do SDD em Paranaguá para ele falar sobre o futuro do partido nas próximas eleições. O presidente disse que estaria deixando o comando em breve, mas não quis dar mais detalhes do assunto. “Vamos aguardar”, respondeu ele.
