Primeiras peças da nova fábrica da Klabin são descarregadas


Por Redação JB Litoral Publicado 03/12/2014 às 08h00 Atualizado 14/02/2024 às 04h18

As peças da nova fábrica da Klabin (Projeto Puma), em Ortigueira, região dos Campos Gerais do Paraná, começam a chegar pelo Porto de Paranaguá. Os 79 volumes, que foram descarregados no final da tarde desta terça-feira (2), vieram da Finlândia e compõem apenas a primeira remessa. Essa chegou a bordo do navio BBC EMS, que atracou ontem à tarde e partiu já no início desta quarta-feira (3).

São peças de vários tamanhos que pesam, no total, 619 toneladas. Antes de seguir para a unidade, devem permanecer no Porto – no pátio em frente ao berço 208 – por cerca de duas semanas, para desembaraço aduaneiro.

“Ficamos muito felizes em começar a receber essas peças, pois o projeto Puma trará impacto positivo direto aqui em Paranaguá. Afinal, estamos descarregando as primeiras peças e, quando a unidade estiver produzindo, faremos também a exportação da primeira e de muitas cargas de celulose para o mundo”, afirma o diretor empresarial da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Lourenço Frogonese.

Cargas – Como informou a Klabin, os equipamentos descarregados no Porto de Paranaguá são parte do digestor para linha de cozimento; rosca transportadora do pátio de madeira; duas torres de armazenamento de madeira; e materiais para fundação.

Segundo a empresa, outras remessas estão em trânsito e devem chegar ainda este mês, entre os dias 10 e 19. Novos carregamentos destinados ao Projeto Puma também já estão previstos para o início de 2015. Além da Finlândia, as peças virão da China, Alemanha, Estados Unidos e Suécia.

Projeto – A unidade de Ortigueira terá capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas de celulose, sendo 1,1 milhão em fibra curta (para exportação) e o restante de fibra longa (parte para abastecer o mercado interno). A nova fábrica que está sendo desenvolvida no Projeto Puma prevê ainda Ramal Ferroviário, ligando a unidade e a ferrovia central do Paraná, por onde será escoada a produção diretamente até o Porto de Paranaguá.

A fábrica está sendo instalada em uma área de 200 hectares. A pedra fundamental foi lançada em março deste ano; um investimento de R$ 5,8 milhões. A previsão é que seja inaugurada em 2016.

Operação – A operação da carga da Klabin, no Porto de Paranaguá, foi realizada pelo TCP LOG, área do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) especializada em soluções de logística integrada. Segundo a empresa, em nota, “a área de cargas de projeto está sob responsabilidade do TCP LOG desde junho do ano passado. Neste tempo, já operaram diferentes clientes e tipos de operação (importação, exportação e operação de navio). O TCP é o operador portuário dos armadores Grimaldi e BBC, que correspondem, juntos, a 75% do volume de mercadorias de cargas projeto movimentadas em Paranaguá”.

Ainda de acordo com o TCP, “a atuação em cooperação com a Appa, no cais público, iniciou neste ano, a partir de maio, com exportação de madeira (break bulk) e rodantes (colheitadeiras e implementos). Hoje, a operação está diversificada, bem como o portfólio de clientes, que variam desde o segmento da madeira, siderurgia e implementos agrícolas”.