Vereador quer construção imediata da PR-340 para proteger as cidades e evitar mortes
Presente nas duas audiências realizadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) com ampla divulgação e publicidade em todo litoral, o vereador de Antonina Jackson Clayton de Paula Silva (DEM), o Galo Cego, depois do acidente ocorrido nesta segunda-feira (11) na cidade de Morretes, defendeu a imediata construção da PR-340 pelo Governo do Estado.
Ao tentar fazer uma curva em alta velocidade, o motorista de uma carreta não conseguiu manter o controle da direção, capotou e colidiu a carreta com uma casa, próximo do hospital e maternidade de Morretes. Apesar do enorme prejuízo e da colisão que destruiu a residência ninguém se feriu gravemente.
A tomar conhecimento, o vereador Galo Cego reforçou a necessidade de consolidar o mais breve possível a construção deste novo acesso rodoviário ao Terminal Portuário da Ponta do Félix em Antonina, tirando do centro das duas cidades, o tráfego de caminhões pesados que já resultou em mortes.
O vereador que esteve na segunda e última audiência realizada na quarta-feira (6) no Theatro Municipal de Morretes, não entendeu a manifestação de poucas pessoas contrárias a realização da obra que será benéfica a população de ambas as cidades, quer na questão de segurança como de desenvolvimento.
Ele destacou o fato do novo acesso rodoviário utilizar uma tecnologia “verde” para proteger as áreas de manguezais, flora e fauna do Litoral por onde irá passar o novo traçado da rodovia.
Galo Cego parabenizou a procuração do DER com o traçado do novo acesso que passará por uma área rica em biodiversidade e cercada pela Mata Atlântica, e investiu em causar o mínimo impacto ambiental possível na construção da PR-340. “O Governo do Estado pensou em tudo, na questão ambiental, na estrutura urbana e histórica das cidades, no desenvolvimento dos municípios e, mais ainda, na segurança da população”, elogiou o vereador.
A obra
A estrada proposta terá 10,3 quilômetros e ligará a BR-277 a Antonina. No projeto apresentado à população está a construção de uma ponte sobre o Rio Nhundiaquara. Para gerar o menor impacto, a técnica proposta para a construção desta nova ponte é a cantitraveller.
A tecnologia permite que a ponte seja construída sem a necessidade de as máquinas entrarem nas áreas de mangue. A construção é feita com estacas colocadas por um guindaste. A medida que a obra vai avançando novas peças são encaixadas, como um Lego.
Isso minimiza os impactos ambientais, porque não há necessidade de remover o solo. No Paraná a técnica seria utilizada pela primeira vez. Em São Paulo o mesmo sistema foi usado na construção do Rodoanel.
A ponte proposta teria entre 1,5 km e 2,1 km. Como será feita com estacas, os animais poderiam cruzar em segurança, por baixo da rodovia, para os dois lados do Rio Nhundiaquara. Além da ponte, o novo acesso terá ciclovia ao longo de todos os 10,3 km da PR-340. O Governo do Paraná vai investir R$ 170 milhões na obra.
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