Mônica Peluso do PPS quer crescimento econômico e social sustentável de Antonina


Por Redação JB Litoral Publicado 09/09/2016 às 20h19 Atualizado 14/02/2024 às 16h05

Foto: Divulgação
 

Encerrando a série de entrevistas que trazem as propostas e planos de governo para Antonina, o JB entrevistou a candidata a prefeita pelo PPS, a primeira e única ex-prefeita por dois mandatos consecutivos Munira Peluso, mais conhecida por Mônica Peluso, que fala de suas propostas e planos de governo para a cidade. Veja o que diz a candidata.

 

JB – O que motivou a disputa pelo comando da cidade até 2.020?

Mônica – A situação em que se encontra a cidade e a vontade de realizar. As últimas gestões não deram sequência ao processo de desenvolvimento, sendo que agora, com a crise que assola o país, a situação piorou e as pessoas estão sentindo muito. O desafio é grande, mas a experiência de duas gestões como Prefeita e uma como Vice-prefeita, nos credencia a assumir o compromisso de melhorar a cidade e a qualidade de vida das pessoas. Tenho um ótimo Vice-prefeito e um excelente grupo de apoio.

 

JB – Como vê a atual situação em que a cidade se encontra?

Mônica – Com tristeza, pois se tivessem dado sequência ao trabalho realizado pelas gestões anteriores, estaríamos em uma condição bem diferente. Não bastasse o fato que durante todo este tempo foram poucas as realizações, não deram o devido cuidado às obras que foram deixadas pelos antigos gestores. A estrutura da administração precisa ser reorganizada e os funcionários públicos mais valorizados, para que os serviços sejam prestados com eficiência e qualidade. Áreas como a administração, educação, saúde, segurança e limpeza pública, exigem a adoção de medidas emergenciais, portanto, é o que faremos já no início da gestão.

 

JB – Quais são as prioridades na sua gestão?

Mônica – A prioridade é melhorar as condições da cidade, o que por consequência melhorará a vida das pessoas. Desejamos uma cidade bem cuidada e agradável para as pessoas que vivem aqui e para aqueles que nos visitam. O compromisso com a boa gestão nos impõe o dever de responsabilidade fiscal e de transparência com os atos da administração pública. As ações serão no sentido de buscar alcançar o crescimento econômico e social sustentável, com vista à melhoria da qualidade de vida. A atividade portuária e o turismo, a agricultura familiar, a pesca artesanal e o comércio e serviços, são potencialidades que merecem toda a atenção. Os recursos públicos devem ser muito bem aplicados e os programas e projetos precisarão contribuir para a geração de empregos e renda.  Gastar bem os recursos existentes e buscar parcerias com os governos estadual e federal para a implantação de programas e projetos por meio de convênios. Os deputados estaduais e federais vinculados politicamente ao município serão solicitados anualmente a programar parte de suas emendas parlamentares para atendimento de nossos projetos.

 

JB – Como será o relacionamento com a Câmara Municipal?

Mônica – O melhor possível, o que significa o compromisso com a liberdade e independência dos poderes e disposição de estabelecer parceria institucional para a realização dos anseios da comunidade. Imaginamos ambas as instituições cumprindo suas funções e atribuições e contribuindo para a melhoria da cidade e da vida das pessoas.

 

JB – Como será o relacionamento com o porto público e o Terminal da Ponta do Felix?

Mônica – Pretendemos que sejam parceiros no processo de desenvolvimento de nossa cidade. Estaremos juntos na busca de recursos para os investimentos necessários, pois com isto teremos mais empregos e renda para a população. Com mais investimentos a arrecadação aumentará e será possível realizar as obras que a comunidade tanto necessita. A questão do ISS do porto precisará ser resolvida e os valores recebidos serão imediatamente investidos em melhorias. Além da finalidade de lucro, ambos os portos precisam servir à cidade, ao estado e ao país, gerando riquezas e assumindo a responsabilidade social.

 

JB – Em sua opinião, quais os principais problemas que a cidade precisam de solução nos próximos quatro anos?

Mônica – Encontramos problemas em todas as áreas da administração, no entanto, a saúde e a educação estão em situação pior se considerarmos o que tínhamos antes. A cidade precisa voltar para os trilhos do desenvolvimento para que seja possível realizar as melhorias necessárias. Apesar da crise nacional, existem recursos e acreditamos que não têm sido aplicados nas prioridades. O problema não é só financeiro, é também de gestão. É preciso reorganizar a máquina pública para que sejam resolvidos problemas como a deficiência na prestação de serviços públicos à população, a falta de vagas de emprego e a diminuição da renda, saneamento ambiental, etc…

 

JB – Qual critério utilizará para a composição do seu secretariado?

Mônica – O critério técnico e político combinado, mas na maioria das situações prevalecerá o critério técnico. Não haverá concessão para atendimento dos requisitos honestidade e disposição para o trabalho.

 

JB – Está em seus planos a realização de auditoria de gestões anteriores? Se sim ou não, por quê?

Mônica – Sim, os contratos e documentos públicos serão criteriosamente analisados, sendo que se for apontada alguma irregularidade, tomaremos as medidas necessárias.

 

JB – Quais suas principais propostas para a cidade e população?

Mônica – Nossas propostas podem ser acessadas no site do TSE, “divulgação de candidaturas e contas eleitorais”, dentre as quais: administração eficiente e com transparência; responsabilidade fiscal; apoiar os conselhos municipais e as associações de moradores; recuperar a frota de máquinas e veículos; ampliações e reformas nas escolas; qualidade nos serviços públicos; qualificação profissional e valorização dos funcionários; concurso público; funcionários de carreira nos cargos comissionados; desenvolvimento urbano sustentável; patrimônio histórico e cultural preservado e explorado como um potencial de incentivo ao turismo; contribuir com o projeto de construção da Rodovia dos Portos; reformulação da biblioteca municipal e construção do museu e arquivo histórico; qualificação dos profissionais do magistério; formação continuada; escolas dotadas de modernas técnicas pedagógicas; valorização do aluno; atenção ao aluno com necessidades especiais; equipe multidisciplinar de profissionais para atender os alunos incluídos no SERE; tutores nas escolas; escola integral; materiais escolares e uniformes; cursos de educação de adultos; bibliotecas; programa de prevenção ao uso de drogas; creches; programa de assistência social; cursos profissionalizantes; apoio às famílias de baixa renda; escola de esportes; quadras e escolinhas de futebol e de outras modalidades; centro de eventos; esporte amador; estádio municipal de futebol; desenvolvimento rural sustentável; assistência técnica e extensão rural; manutenção de estradas rurais; mecanização de lavouras com o uso de tratores e implementos agrícolas; transporte da produção; estufa de mudas; convênio EMATER/PR; apoio ao pescador artesanal; feiras livres; mulher rural; pesquisa agropecuária; plano de negócios; educação ambiental; viveiro florestal; programa de saneamento ambiental, com ações de melhoria no sistema de abastecimento de água, retomada do projeto de implantação da rede coletora de esgoto e sistema de coleta e destinação final de resíduos; aterro sanitário; saúde prioridade; ações integradas de educação, promoção, prevenção e recuperação da saúde; vigilância sanitária e epidemiológica; vigilância nutricional e alimentar; educação em saúde e saneamento básico; saúde da mulher, da criança e dos idosos; programas de saúde; atenção primária; medicina preventiva; tratamento hospitalar especializado; centros de saúde; central de consulta; informatização da ficha médica; programas de saúde preventiva; saúde da família; medicamentos; segurança pública; sinalização das vias públicas com ênfase na orientação turística; vizinhança segura; iluminação; fundação cultural; promoções, programas e atividades culturais; preservação e a valorização do patrimônio cultural; restauração e revitalização do espaços públicos; apoiar, manter e ampliar o Festival de Inverno da UFPR; turismo como vocação potencial; órgão de gerenciamento do turismo; infraestrutura e serviços; melhoria do padrão arquitetônico; mobiliário urbano; otimização da estrutura administrativa; pavimentação e revitalização de calçadas; Plano Diretor adequado aos novos processos de desenvolvimento; planejamento urbano; fábrica de artefatos de cimento; escola de ofícios; incentivo à implantação do campus universitário da UFPR; projeto baia limpa; assessoria de projetos e convênios; reforma de postos de saúde; revitalização da entrada de acesso ao município; conclusão da obra inacabada localizada em frente ao Clube 29 de Maio.

 

JB – O que o antoninense pode esperar de você como gestora a partir de 2.107?

Mônica – O compromisso de trabalhar muito pela melhoria da cidade e da qualidade de vida das pessoas.