Agora é rever a gestão da paixão parnanguara!


Por Redação JB Litoral Publicado 05/05/2015 às 12h00 Atualizado 14/02/2024 às 07h38

Mais um ano o Rio Branco SC disputou um campeonato lutando para permanecer na elite do futebol paranaense, como vem ocorrendo nos últimos anos consecutivamente. 

Os argumentos usados pelos seus dirigentes para justificar tamanho fiasco tem sido os mesmos da época em que o Leão da Estradinha chegou a fazer bonito a ponto de orgulhar sua apaixonada torcida: a falta de suporte e apoio financeiro.

Mas até que ponto essa justificativa é válida na medida em que uma equipe é constituída e colocada em campo? Apontar dificuldade e montar um time que não vale a pena apenas para participar, penso que não seja algo inteligente e tampouco razoável para os poucos recursos que o Leão consegue captar e disputar o certame.

Assim sendo, o que falta para deixar de estressar sua fiel torcida e parar de envergonhar a cidade Mãe do Paraná nos gramados? Em nossa humilde opinião, falta o profissionalismo e a confiança de repassar para marqueteiros a responsabilidade na venda da marca e busca dos necessários recursos.

Em 2012 algo neste sentido foi tentado fazer com a empresa DMN do casal Nancyara e Maninho, visando o centenário do clube, mas o trabalho iniciou em meados de dezembro e janeiro, um período de final de Natal, Reveillon e férias de início de ano, quando as pessoas que decidem estão aproveitando um merecido descanso. Como disse o próprio Maninho nas redes sociais, para que o trabalho surta o resultado necessário é preciso um portifólio de ações ao longo do ano e não um mês antes de iniciar o campeonato.

Mesmo assim, os dois profissionais fizeram das “tripas coração” e mostraram que é possível tirar o Leão da Estradinha da dependência da vontade política e da boa pretensão de poucos aficionados.

É preciso rever a gestão desta que é a maior paixão parnanguara dos domingos no Gigante do Itiberê, porque o sinal de alerta foi ligado no jogo contra o Prudentópolis, quando apenas 651 torcedoras prestigiaram o clube, num momento em que ele mais precisava de apoio.

É preciso criar o portifólio de ações como sugere Maninho a partir deste mês, visando a próxima disputa e quem sabe, fazer com que o torcedor sofra um pouco menos no Paranaense de 2016.