Fazer o dever de casa está de bom tamanho!


Por Redação JB Litoral Publicado 27/08/2015 às 17h00 Atualizado 14/02/2024 às 10h16

Vivemos em cidades do litoral a sina de gestões municipais cujos antecessores não conseguiram se reeleger. Assim foi em Morretes e, pior ainda em Antonina, onde Canduca sequer concretizou a sua candidatura. Mas isso não impediu aos atuais gestores, Helder e Domero, de jogarem nas costas de Amilton e Canduca a culpa de suas mazelas administrativas afim de tentar encobrir a incompetência e a má gestão praticada até o momento.
Entretanto, em Morretes, a mão amiga e partidária de Beto Richa ainda consegue tapar o sol com a peneira, como foi no caso do viaduto feito pela Ecovia. Porém, a realidade degradante volta com os semáforos que não funcionam e a péssima gestão na área da saúde. Por sua vez, Domero também não tem muita coisa a contar, a não ser os volumosos recursos do Governo Federal que a população se pergunta como e onde estão sendo aplicados. E porque tudo isso vem ocorrendo? Parece que os atuais gestores não conseguem cumprir o próprio dever de casa, que diz respeito a uma ação administrativa básica.
Corresponder à expectativa daqueles que pagam os impostos através de um atendimento decente na saúde básica, condições de estudo para os filhos e segurança para as famílias quer nas ruas, avenidas e praças. É tão difícil seguir esta cartilha? Enquanto vemos vereadores de oposição e situação se digladiarem na busca do melhor para o povo, o Executivo opta por fazer aquilo que melhor atenderá seus grupos políticos e a expectativa da reeleição. Ora, reeleição sempre foi e deverá ser consequência de três anos de mandato, porque o quarto é só campanha eleitoral. Quem não correspondeu neste período não adianta inventar uma nova roda em 2016. O povo não é mais tão ingênuo como muitos acreditam e, nos últimos anos, tem dado a resposta que muitos merecem nas urnas. No próximo ano não será diferente e, para desespero de alguns gestores, as redes sociais, desta vez, serão o divisor de águas, o pêndulo da balança e a formação de opinião de muitos indecisos. Ainda há tempo de priorizar o povo e o melhor para cidade, pois no ano que vem, tudo que não se fez em três anos, a partir de 2016 será configurado como eleitoreiro.