O gênero e a orientação devem sair de casa!


Por Redação JB Litoral Publicado 29/05/2015 às 14h00 Atualizado 14/02/2024 às 09h02

Muito se discutiu na semana passada a instituição do Plano Nacional de Educação (PNE), cujo projeto original apresentado pelo Ministério da Educação foi rechaçado pelo Congresso Nacional, que aprovou a Lei nº 13.005/2014, instituindo o PNE com plena participação da sociedade, alunos e educadores, mas que retirou da redação final qualquer menção à expressão “ideologia de gênero/ orientação sexual” e seus sinônimos.

Em nossa cidade não foi diferente: aprovou-se o Plano Municipal de Educação com emendas feitas pelo vereador Adalberto Araújo, seguindo a mesma postura do Congresso Nacional.
A sessão foi tumultuada e contou com a presença de famílias, padres e pastores que defendiam que a ideologia de gênero e a orientação sexual não deveriam se tornar uma imposição às crianças de creches e séries iniciais.

Não consigo ver qualquer tipo de preconceito e desrespeito a quem defendia o contrário, em razão da ampla diversidade que hoje é realidade no país. Porém, passar a responsabilidade da orientação sexual e da ideologia de gênero aos professores é tirar dos pais essa missão inata. Não consigo crer que crianças entre 4 e 10 anos tenham noção e capacidade de dissociar uma coisa da outra. O temeroso é imaginar quais seriam os mecanismos pelos quais as crianças iriam adentrar nesse espinhoso tema de forma que o ensinamento dos pais em casa não fosse comprometido.

Tentar explicar para uma criança que a ideologia de gênero não difere através do sexo o homem e a mulher é pedir demais para um pai ou mãe aceitarem. Isso sem entrar no mérito da educação e religião de cada pessoa.

O Brasil ainda não aprendeu a votar com adolescentes aos 16 anos, como impor uma lei de tamanha envergadura e impacto na formação das crianças e adolescentes, sem um amplo debate dobre o assunto?

É muita coisa para um país que já não foi considerado sério pelo diplomata brasileiro, Carlos Alves de Souza Filho, embaixador do Brasil na França e genro do presidente Artur Bernardes. Assim, nada melhor que o lugar mais adequado para assumir essa enorme responsabilidade, o aconchego do lar, tendo como professor o pai e a mãe, como é feito desde Adão e Eva.