Ampliação de terminal portuário gera centenas de empregos diretos e indiretos em Paranaguá; prefeito e secretários visitaram canteiro de obras
Uma obra de grandes proporções que seguiu todos os trâmites legais até chegar à atual etapa: a instalação de 25 tanques para armazenagem de produtos líquidos, na área portuária de Paranaguá. Trata-se da ampliação da empresa Terin, que aumenta a capacidade de armazenamento de 53 mil m³ para 200 mil m³, empregando cerca de 350 parnanguaras.
Na última semana, o prefeito Marcelo Roque (PSD) visitou o canteiro de obras, onde estão sendo investidos R$ 350 milhões. No total, o projeto gera 507 empregos, dos quais 78% dos trabalhadores são locais, como determina o Termo Urbanístico do Município.
“É uma grande obra para a construção de um terminal líquido na região portuária e que gera emprego e renda durante a sua construção, assim como vai gerar quando estiver concluído. Secretários envolvidos na liberação dos termos e anuências também acompanharam para que possam conhecer o resultado do trabalho e agilidade que promovemos pela administração municipal”, destacou o prefeito.
Mais emprego e renda
O futuro terminal está sendo construído na retroárea portuária, região que, segundo a administração municipal, está chegando ao limite do que pode comportar. “Pensando estrategicamente no crescimento e instalação de empresas, estamos investindo R$ 63 milhões de recursos próprios para recuperar a avenida Atílio Fontana. Esta estrutura vai abrir um leque de opções para a geração de mais emprego e renda para nossa população”, disse Marcelo Roque.
Para selecionar os trabalhadores que atuam no empreendimento, o município contou com a estrutura do Sine onde foram feitas as entrevistas. Além de estar prevista no Termo Urbanístico, a empresa ratifica que fez questão de privilegiar a mão de obra local.
“Nós prestigiamos a mão de obra local. Para isso, a empresa capacitou trabalhadores, a exemplo dos soldadores (cerca de 20) que, após as obras, serão profissionais qualificados e com experiência”, disse ao JB Litoral o conselheiro da Terin, Valmor Felipetto.
“Os demais trabalhadores atuam na parte de estruturação, ferragem, concretagem, montagem de dutos, administrativo, RH, entre outras áreas. Já a mão de obra especializada que veio de fora é, na maioria, de engenheiros e técnicos. Também contamos com uma empresa alemã que faz todo o controle de qualidade”, completou Valmor.
O conselheiro ainda estima que após a conclusão da obra, cerca de 300 trabalhadores seguirão ligados à Terin. “Como a operação do sistema é bastante automatizada, após a conclusão serão gerados cerca de 80 a 100 empregos diretos, sobretudo na parte operacional. Além disso, 220 indiretos, com manutenção e conservação”, revelou.
Cronograma
A empresa obteve a Licença de Instalação do Instituto Água e Terra (IAT) em novembro de 2021; a autorização da Prefeitura em março de 2022 e as obras iniciaram em setembro do mesmo ano. Agora, a previsão de conclusão é até o final do primeiro semestre de 2024, quando o terminal estará habilitado para trabalhar com diversos tipos de líquidos, tais como ácido fosfórico (para consumo animal e humano), soda, ácido sulfúrico, óleo de navio (bunker), óleo de xisto, entre outros.
