“Muito produtiva”, diz diretor empresarial da Portos do Paraná sobre viagem à Holanda e Bélgica


Por Flávia Barros Publicado 14/06/2023 às 01h49 Atualizado 18/02/2024 às 14h12
O diretor empresarial da Portos do Paraná, André Pioli, foi até a Holanda, onde participou da Break Bulk Europe, de seis a oito de junho.

O termo é específico e quem atua no setor de transporte de cargas já está familiarizado. A promissora área de break bulk movimenta cargas que não cabem em contêineres ou caixas de carga de tamanho convencional, tais como celulose, aço, carvão, fertilizantes, cargas de projeto, entre outros. Para manter os portos do Paraná atualizados sobre as novidades do setor, o diretor empresarial da Portos do Paraná, André Pioli, foi até a Holanda, onde participou da Break Bulk Europe, de seis a oito de junho. A feira é considerada uma das maiores e mais prestigiadas comercialmente do mundo, focada na indústria de break bulk e transporte de cargas pesadas.

Fortalecer o segmento

Segundo Pioli, que vem produzindo conteúdo e interagindo com a população em seu perfil no Instagram, onde postou fotos e vídeos do evento, foram três dias intensos de muita conexão e networking para fortalecer um segmento que, nos Portos do Paraná, também se destaca: das cargas de projetos. “Apresentei uma palestra como nossos operadores atuam com mão-de-obra qualificada, eficiência e muita segurança. Falei também das vantagens operacionais que fazem dos portos de Paranaguá e Antonina estratégicos, vantajosos, também para esse segmento das cargas especiais”, disse o diretor no último dia da feira.
Na sequência, André Pioli, acompanhado pelo diretor de Operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira e o diretor institucional do Porto de Antonina, Rafael Moura; conheceram o porto de Roterdã, maior porto marítimo da Europa, em funcionamento desde o século 14.

Mais uma referência

Da Holanda, os diretores seguiram para a Bélgica, onde realizaram mais uma imersão em um porto também com séculos de história, nessa segunda-feira (12). O porto da Antuérpia é o segundo maior da Europa e o maior do país. Para o diretor empresarial, chamou a atenção a utilização de barcaças; o calado profundo que atinge 16 metros com a maré baixa e a grande quantidade de empregos gerados pela atividade portuária, no local.

Malas cheias de perspectivas

Ao retornar para o Brasil, nesta terça-feira (13), André Pioli conversou com o JB Litoral.

Foi uma viagem muito produtiva, com muito conhecimento e aprendizado sobre vários temas. Dentre eles, tipos de operações portuárias, tecnologias aplicadas no setor e, principalmente, na relação porto cidade”, revelou.

Pioli também avaliou a eficiência do porto de Paranaguá.

Nossa avaliação da imersão é de que os portos do Paraná são muito eficientes em movimentação. Por sermos um porto pequeno em tamanho, diante da quantidade movimentada, temos pouco mais de 4 km de cais, movimentamos perto de 60 milhões de toneladas”, ponderou.

Ajuda mútua

Sobre a relação entre porto e cidade, o gestor acredita que é preciso que se percebam como únicos. “Temos que aprimorar, cada vez mais, a relação entre o porto e a cidade. Lá na Europa eles entendem que o porto e a cidade são a mesma coisa e não entes separados. Por isso se ajudam mutuamente”, contou André Pioli.

E sobre a aproximação dele com a população por meio de redes sociais, Pioli acredita na força dessa interação para promover a sensação de pertencimento.  

As pessoas precisam saber mais sobre o porto, que ele é o movimentador econômico da cidade e o grande gerador de empregos. Tenho certeza que isso fará as pessoas se apropriarem do porto e também capacitarem os jovens para ingressar nesse setor. Isso mudará a realidade de Paranaguá”, avaliou.

Pioli encerrou a entrevista ressaltando a importância de ir em busca de conhecimento.

Agentes públicos e privados, sejam eles de autarquias, empresas ou municípios precisam sempre buscar conhecimento. Uma viagem expande os horizontes e ajuda na transformação da vida de todos”, finalizou o diretor empresarial da Portos do Paraná.