Portos do Paraná adere a campanha estadual contra a dengue


Por Redação Publicado 23/11/2023 às 15h11 Atualizado 19/02/2024 às 05h30
Campanha contra a dengue desatca importância de medidas preventivas. Foto: Venilton Kuchler/ arquivo SESA.

*Com informações da Portos do Paraná

O verão está chegando, as temperaturas já estão bastante altas e todos sabem o que isso significa: maior incidência da dengue, não só nas cidades do Litoral como em várias regiões do Estado. Por isso, a campanha Paraná contra a Dengue foi lançada esta semana e a Portos do Paraná reforça o alerta para a prevenção ao mosquito causador dessa doença tão séria e que pode levar até a morte.

Segundo a bióloga e analista portuária Juliana Vendrami, com ações simples, mudanças de hábitos e sem nenhum gasto é possível inibir o criadouro do Aedes aegypti e bloquear a transmissão da dengue.

Essa é uma doença viral transmitida por mosquitos, principalmente pelo Aedes aegypti. Ela pode causar sintomas graves, como febre alta, dores musculares, dores de cabeça, vômitos e, em casos mais extremos, levar à dengue grave, que pode resultar em complicações sérias e até mesmo à morte”, destaca.

Por isso, ela alerta para a importância de se combater o mosquito causador da doença. “O combate à dengue é vital para proteger a saúde e prevenir complicações graves e até mesmo fatais associadas a essa doença”, acrescenta.

Prevenção em primeiro lugar

De acordo com a Secretaria da Saúde do Paraná, a melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, eliminando água armazenada que pode se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, lagões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas.

Essa campanha busca relembrar hábitos simples que são fundamentais no combate à dengue. Esse é um movimento contínuo de toda sociedade na conscientização sobre as ações que podem ajudar a evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti”, diz o diretor-geral e secretário da Secretaria de Saúde do Paraná, César Neves.

Além disso, a secretaria lembra que roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia – quando os mosquitos são mais ativos – proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser uma das medidas adotadas, principalmente durante surtos.

 “Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções dos rótulos. Mosquiteiros proporcionam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia, como bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos”, destaca o comunicado estadual.

Vacina apenas na rede privada

Por enquanto, só existe uma vacina contra a dengue registrada na Anvisa, que está disponível na rede privada. Ela é aplicada em três doses no intervalo de um ano e só deve ser aplicada, segundo o fabricante OMS (Organização Mundial da Saúde) e ANVISA, em pessoas que já tiveram pelo menos uma infecção por dengue. Esta vacina não está disponível no SUS, mas o Ministério da Saúde acompanha os estudos de outras vacinas.