Resultado das manifestações em Paranaguá; porto e postos de gasolina
As manifestações ocorridas durante os dias 7, 8 e 9 de setembro, com paralisações de veículos de carga tiveram impacto em vários setores. Os postos de gasolina, por exemplo, sofreram um leve desabastecimento e de forma pontual. No caso do Porto de Paranaguá, vídeos que circularam na internet mostravam o pátio de triagem dos caminhões vazio, no entanto, a empresa pública Portos do Paraná afirma que o movimento ficou dentro do previsto.
Em nota, a assessoria de comunicação da Portos informou que “a movimentação de caminhões tem sido baixa nos finais de semana. O feriado também contribuiu. Não podemos atribuir, necessariamente, às paralisações nacionais, mas, sim, à demanda do mercado. O pico de movimento tem sido de terça-feira à quinta-feira. Hoje, aos poucos, estão retomando os agendamento”.
Ainda segundo a empresa, o fluxo de caminhões supera os 500 veículos, que são aqueles com agendamento e que seguem viagem em direção ao Porto. Ainda sobre as imagens do Pátio de triagem, responsável por receber e triar os caminhões na cidade, a empresa disse que “o pátio os caminhões não têm permanecido cheio por muito tempo mesmo”.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), “não existem pontos de interdições nas rodovias federais do Paraná, temos apenas alguns pontos de concentração de manifestantes as margens da rodovia”. O trecho da BR-277, próximo a entrada de Paranaguá já não apresenta mais retenção e foi dispersado na quarta-feira (8) pelos agentes da PRF.
Combustíveis
Sobre o possível desabastecimento, o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lojas de Conveniências do Estado do Paraná (ParanáPetro) afirmou através de nota que “até a manhã desta quinta-feira (9/9), não recebemos registros de desabastecimento de combustíveis em nenhuma região do Paraná. O que pode ocorrer são casos pontuais em alguns postos. Diante disso, é importante que a população faça um consumo consciente. Uma corrida aos postos, com vendas muito acima do normal, pode gerar falta do produto em determinadas regiões”.
